(Português) Crueldades Sem Explicação: Experimentos em macacos falham em pacientes com doenças neurológicas

ORIGINAL LANGUAGES, 12 Nov 2018

Vitoria Pinheiro - ANDA Agência de Notícias de Direitos Animais

Cientista descreve os testes realizados em animais como extremamente cruéis e desnecessários.

Novos estudos revelam que os experimentos realizados com macacos falham em pacientes com doenças neurológicas. De acordo com o Dr. Jarrod Bailey, cientista de pesquisa sênior da  Cruelty Free International, os testes realizados em animais não possuem utilidade em humanos, o que significa sofrimento e morte de milhares de animais inocentes sem nenhuma razão.

Foto: Pixabay

O Dr. Bailey, juntamente com outros cientistas, descreve os experimentos feitos com animais como cruéis e desnecessários, detalhando como os macacos têm a parte superior de seus crânios removidos para que os eletrodos possam ser colocados em seus cérebros para medir a atividade dos nervos.

“Os macacos são presos em cadeiras onde são mantidos por muitas horas, dia após dia, durante semanas ou mesmo meses”, acrescentou. “Eles ainda têm seus ossos parafusados para manter a cabeça completamente imobilizado durante os procedimentos.”

Ele também alegou que os testes feitos na Europa e em outros países, ocultam o verdadeiro sofrimento causado aos animais e exageram no suposto benefício para os seres humanos. O médico também acrescentou que as diferenças entre os cérebros de humanos e macacos fazem com que os experimentos tenham uma relevância consideravelmente limitada para os seres humanos.

Algumas organizações científicas ainda defendem a escolha de realizar testes em animais. O Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento de Parkinson do Reino Unido, Dr. Arthur Roach, disse: “O uso de animais em pesquisas tem contribuído para muitos avanços em nossa compreensão de Parkinson e na descoberta de tratamentos.

Mesmo que alguns cientistas ainda usem esse argumento, um número crescente de pesquisadores vem optando por defender métodos alternativos aos que usam animais.

“Com o poder incrível, cada vez maior, de métodos de pesquisa alternativos humanitários para desbloquear o funcionamento do cérebro humano, juntamente com o valor científico questionável de testes em animais, há cada vez menos razões para defender o sofrimento desses seres em experimentos tão cruéis”, declarou Dr. Bailey.

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