(Português) Chicago Está a Um Passo de Proibir Carruagens Puxadas por Cavalos

ORIGINAL LANGUAGES, 1 Oct 2018

Julia Cortezia - ANDA Agência de Notícias de Direitos Animais

Um decreto foi proposto pela Chicago Alliance for Animals que, se aprovado, irá acabar com o transporte de carruagens que utilizam cavalos.

26 set 2018 – Em Chicago (EUA), ativistas estão protestando contra carruagens puxadas por cavalos. Vários vereadores apoiaram um decreto proposto em 13 de dezembro pela Chicago Alliance for Animals para proibir a renovação das licenças de transporte na cidade, eliminando-as efetivamente.

A diretora de campanha da Aliança de Chicago para Animais Jodie Wiederkehr é uma das principais ativistas que tentam proibir a exploração animal nestes veículos. “Há muitas violações”, disse ela. “Eles não estão fornecendo água aos animais e trabalham quando está 90 graus ou mais quente. Há multas quanto a horas de operação, superlotação e limites operacionais”.

A Lei de Liberdade de Informação dos Negócios e Proteção ao Consumidor da Agência da Cidade, que monitora e aplica as leis e regulamentos para carruagens, declarou que houve 334 violações encontradas em 2017.

Um condutor de carruagem da Antique Coach and Carriage, em Chicago, senta-se com seu cavalo Gennie. (Foto: The Chronicle)

Três proprietários de carruagens puxadas por cavalos entraram com uma ação contra a ação dos ativistas. Wiederkehr escreveu um comunicado no Facebook em resposta: “O processo dos proprietários de carruagens de cavalos não é mais do que uma tentativa infundada de silenciar os críticos”.

“As 334 violações e US $ 20.000 (quase 82 mil reais) em multas emitidas para empresas de transporte de cavalos de Chicago são reais. É por isso que os proprietários nos processaram”.

Wiederkehr disse que estava preocupada com o bem-estar dos cavalos e estava cética em relação aos serviços veterinários dados a eles.

“Eles estão cometendo muitas violações e multas e nunca seguem a lei. Como sabemos que esses cavalos estão recebendo cuidados veterinários adequados ou exames adequados?”, questiona Wiederkehr.

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